Diabetes é uma doença silenciosa e perigosa, sem o tratamento adequado, os riscos são muitos, pode levar uma pessoa a ter de amputar partes do corpo, entre outros problemas de saúde que são agravados pela doença.
Pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) criaram um adesivo, capaz de regenerar a pele de diabéticos para evitar amputação.
“Conseguimos que a regeneração ocorra dentro de um período máximo de 21 dias; É um grande avanço, porque para os pacientes com diabetes, uma ferida representa modificar seu estilo de vida, além de afetar sua saúde e condição psicológica”, disse Dra. Ma. Concepción Peña Juárez, pesquisadora de pós-doutorado no IIM.
Esse é um avanço para muitos pacientes, a esperança de não ter de se submeter a um procedimento cirúrgico radical. Quando a doença está em estágio avançado e que os médicos não encontram outro modo de tratamento, para tentar salvar a vida do paciente, precisam decidir pela amputação da região que se encontra afetada.
Segundo um estudo feito pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), a cada 10 pessoas no país, uma é diabética e que, a cada 20, uma precisa de cirurgia para amputação, um quadro triste que precisa ser mudado.
Esses índices são desanimadores, mas com o novo adesivo, muitos não terão de passar por isso, podendo até ter a lesão regenerada.
O adesivo é feito a base de nanofibras, micropartículas, que carregam bioativos. Esse material, ao ser inserido nas úlceras, ferida causadas pelo diabetes, se dissolve liberando os ativos que tratam e regeneram.
O ideal é usar o adesivo no início, quando as feridas ainda estão começando a abrir, para impedir a proliferação de micro-organismos que causam infecção.
O projeto do adesivo foi desenvolvido no laboratório de Ricardo Vera Graziano, que, na categoria Projeto de Pesquisa, ficou em primeiro lugar na área de Inovação Tecnológica.
Fonte: Saber Viver