Além das acusações de assédio sexual que o tornaram réu, Marcius Melhem agora é alvo de uma investigação por violência psicológica, em meio a um vídeo de defesa.
Marcius Melhem, o ator e diretor, enfrenta não apenas as acusações de assédio sexual que o levaram a se tornar réu, mas agora também está sob investigação por suposta violência psicológica. O Ministério Público, responsável pelo caso, observou comportamentos que indicam abusos no ambiente de trabalho do diretor.
As acusações contra Melhem abrangem uma série de supostos abusos cometidos com subordinados no ambiente de trabalho. Embora as denúncias de assédio sexual tenham recebido maior atenção e levado à sua condição de réu após uma investigação anterior, agora surge alegações públicas de que ele está sendo investigado por suposto constrangimento contra as denunciantes.
Uma das evidências da investigação, que foi iniciada em 22 de agosto, é um vídeo publicado por Melhem em seu canal no YouTube. A denúncia alega difamação e constrangimento das vítimas por parte do diretor, que nega as acusações e alega que está sendo alvo de uma ação que busca prejudicar seu direito de defesa.
Em sua defesa, Melhem argumenta que criou o canal no YouTube apenas para se defender, após uma entrevista das denunciantes ao portal Metrópoles. Ele também alega que é ele quem está sofrendo violência psicológica e menciona preocupações com suas filhas.
“Ninguém sofreu violência psicológica maior do que eu e minhas filhas. Ao contrário delas, tive minha carreira interrompida, fui ameaçado de morte e tive que deixar o país por um tempo. Minhas filhas sofreram bullying e danos psicológicos dos quais não poderão se recuperar completamente e estão atualmente em tratamento”, afirma Melhem.
O diretor está programado para prestar depoimento em 15 de setembro. Atualmente, ele é réu em três denúncias de assédio sexual, apresentadas pelas atrizes Georgiana Góes e Carol Portes, além de uma jornalista cujo nome não foi divulgado. O caso continua a gerar discussões sobre assédio no ambiente de trabalho e a importância de dar voz às vítimas.
