É comum ver entre os jogadores de futebol, muita ostentação, carros de luxo, iates, castelos e muito mais, porém para alguns, esse desejo de adquirir bens tem um tom mais moderado, comprando sim, porém sem exagero.
Um dos jogadores que se preocupa mais em ajudar o seu povo do que comprar castelos, nada contra quem assim decidiu viver, é Sadio Mané, um senegalês de 27 anos que joga no Liverpool como atacante.
Muitos brasileiros que não acompanham o futebol internacional e não o conhece, só para saber um pouco do talento desse jogador, em 2019, o maior profissional internacional da atualidade no mundo da bola, Lionel Messi, disse que em sua opinião, Sadio Mané era o melhor do mundo, por isso deu seu voto ao senegalês.
O padrão dos colegas de profissão não é o conceito que Sadio Mané entende como prioridade, para ele, ajudar o seu povo é o que mai importa, entende como uma missão por ter a chance de ser um homem rico, graças ao seu desempenho no futebol profissional. A caridade sim, esse é o seu objetivo, compartilhar com quem tem muito ppouco.
Perguntado sobre o fato de ser uma pessoa simples, diferente do que se costuma ver entre os jogadores com altos salários, Sadio Mané respondeu a Tele Dakar e o Canal + Sport Afrique;
“Por que eu teria dez Ferraris, vinte relógios de diamante e dois jatinhos? O que isso significaria para mim e para o mundo?”
A carreira do senegalês começou a se fortalecer na França, quando jogou pelo Metz, depois passou para o Red Bull Salzburg, na Áustria. Tudo isso antes de ser campeão europeu.
Sadio Mané investe na construção de escolas, envia dinheiro para a compra de roupas, alimentos e construção de estádios para que as pessoas pobres tenham onde treinar, praticar esporte e promover pequenos campeonatos. Tudo para atender o povo que vivem na África, para que também tenham melhores oportunidades.
“Passei fome, tive que trabalhar no campo. Passei momentos duros, jogava futebol descalço, não tive a mesma educação que outros, mas hoje, com o que conquistei no futebol, posso ajudar meu povo”, contou Sadio Mané.
Fonte: Veja