in

Casais que brigam quase o tempo todo são os mais apaixonados

Briguinhas constantes são motivo de preocupação para muitos casais apaixonados, mas segundo estudo, se de forma moderada, elas podem representar uma grande afetuosidade entre os parceiros

Muitas vezes, depois de brigas e desentendimentos os parceiros ficam extremante tristes e preocupados com o ruma da relação. Mas fique calmo, se as brigas não forem desproporcionais aos motivos, e não ultrapassarem os limites de bom senso e respeito, elas podem ser até benéficas.

Esses pequenos conflitos servem como “ajuste”, para uma relação que pode ser duradoura e muito prazerosa, desde que os dois tenham como objetivo incomum fazer com que as coisas deem certo.

Separamos uma lista para que você entenda como isso pode ajudar e de que forma lidar com as “briguinhas”.

Paixão

Acontece nos relacionamentos um período de paixão. Sentimentos intensos e cheios de calor e impulsos. Para alguns esse período dura mais ou menos tempo, antes de vir o amor mais calmo, mas em todos os casos, as pessoas discutem mais, com quem mais importa, justamente porque esperam mais um do outro.

Só que como muitas vezes ainda estão se descobrindo, isso gera atritos. Mas se não for nada exagerado, quer dizer que a pessoa é tão importante para você que não consegue ficar indiferente quando algo a incomoda ou é desaprovado.

Reconciliação 

Se depois da briga, ao se entender novamente com o parceiro, você sente alívio e satisfação, e percebe que a outra pessoa se sente da mesma forma, isso só demonstra que os dois não querem ficar longe, querem apenas alinhar as coisas.

O sexo depois de uma briga, geralmente é muito prazeroso para os dois, cheio de paixão e desejo, faz com que os dois se entreguem demonstrando que maior do que qualquer ideologia ou problema, o carinho e afeto é mais importante.

As pessoas só brigam para mudar o que lhes é importante

Se a pessoa tenta fazer com que você melhore alguns aspectos pessoais, não quer dizer que ela não aceite, ou não ame você, pelo contrário. Quer dizer que ela ama tanto que mesmo aceitando seus defeitos, está disposta a ajuda você a aprender e melhorar com eles.

Quem ama de verdade, vai discutir com você. Mesmo sabendo que vai doer, vai estressar, vai trazer sofrimento, ainda assim, ela vai lhe dizer verdades que acredita que precisem serem ditas, e no final, vai valer a pena.

Os apaixonados, tendem a ouvir o outro, mesmo que não aceitem no primeiro momento, aquilo ficará incutido e poderá ser o início de uma melhora para ambos.

Brigar também pode indicar confiança e intimidade

Usar palavras fortes e difíceis, (não estamos falando de palavras de baixo calão ou desrespeito), faz parte dos relacionamentos com maior intimidade e confiança.

Uma pessoa só tem coragem de se abrir e falar francamente sem pensar, com alguém que confie.

Se em uma discussão os dois são ácidos e sisudos em determinados momentos, que dizer que um confia que o outro pode entender que aquilo é necessário para que as coisas se alinhem de modo que agrade a ambos.

Perdoar essas palavras, é parte do crescimento e solidificação da relação.

Mas é imprescindível lembrar que essa sinceridade tem que ser respeitosa e mesmo que em momento de raiva, deve ser feita com amor e somente com a intenção de que as coisas melhorem e nunca para humilhar ou maltratar por prazer.

Cada briga ensina algo e os apaixonados vão buscar aprender

Mesmo que no momento da briga pareça ruim e cada um precise de um tempo para esfriar a cabeça e refletir, o casal apaixonado vai usar mais esse obstáculo como aprendizado para ser melhor da próxima vez.

Sabendo o que o outro gosta ou não, aceita ou não, os apaixonados vão procurar respeitar os limites do outro.

E com o tempo, e esses momentos de “batalha”, os dois vão se conhecendo tanto, a chegar no ponto de nem precisar falar muito para saber como o outro está se sentindo.

Casais com uma ligação muito forte, tem a capacidade de saber que as coisas não estão bem por algum motivo mesmo de longe.

E com o passar do tempo, saberão se comunicar apenas com o olhar.

Brigar é exercitar a tolerância

Existe uma verdade absoluta, e que os dois devem ter sempre em mente, se querem que tudo funcione da melhor forma possível: “alguém vai ter que ceder“, e não pode ser sempre a mesma pessoa.

Sempre existirá um com a personalidade mais dominante, mas mesmo assim, em algum momento, se ele quiser que o relacionamento tenho futuro e seja promissor, terá de ceder algumas coisas.

Isso é fundamental. E acreditem, na maioria das vezes, depois de passar o calor do momento, você perceberá que estar e harmonia, pode ser mais importante e prazeroso do que ter razão.

Autoconhecimento

Geralmente as pessoas conhecem os próprios defeitos. Se você sabe por exemplo que é explosivo e impaciente, é possível que você seja desagradável mais vezes. Sabendo disso, tome a iniciativa de tentar se controlar primeiro, e se for impossível, tome a iniciativa de procurar a paz.

Se reconhecer fará com que a pessoa desenvolva uma maior tolerância, e que entenda que as vezes ela “deve” a paciência que a outra pessoa já dedicou.

Briguinhas afastam o tédio

Coisa que os brigões não podem reclamar é de relação morna. Vivem no nível máximo de intensidade e sentem juntos emoções fortes e marcantes.

A energia movimentada entre a discussão e a reconciliação, certamente, acaba com qualquer rotina, essa sim uma inimiga mortal das relações amorosas.

Pense na discussão sem procurar culpa somente no outro

Aproveite cada discussão para pensar de que forma você pode melhorar como pessoa.

Respeite os limites do outro e os seus, e entenda que cada pessoa é única e tem seu modo de reagir e agir, mas se o interesse de ter um “amor para sempre”, for dos dois, vocês juntos, encontrarão um jeito.

Written by Silvia Cardoso

Professora Silvia, dou aulas no periodo vespertino e escrevo noticias nos sites da rede Maetips. Mãe de dois meninos, Lucas e Renato de 6 e 12 anos. Sejam muito bem vindos.

Beber cerveja e café, aumenta suas chances de passar dos 90 anos.

Pessoas que falam palavrão são mais inteligentes e felizes; segundo estudo