Pesquisas realizadas no Brasil e exterior para combater a malária, são esforços necessários para tratar de uma doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo.
Um exemplo triste, onde indivíduos são infectados com o vírus é no Congo. Mais de 25 milhões de pessoas de toda as as idades já tiveram malária. A região é povoada por pessoas muito pobres, com dificuldade de ter acesso ao tratamento indicado.
A esperança para combater a malária, veio de um estudante da Faculdade de Medicina da UFMG, Universidade Federal Minas Gerais. O estudante Louison Mbombo recebeu o prêmio de Melhor Inovação Humanitária 2019 da The Dutch Coalition for Humanitarian Innovation (DCHI), em Amsterdã, na Holanda.
A premiação, foi por Louison ter criado um software que faz análise e de dados sobre a malária no Congo, oferecendo condições para uma ação de prevenção de novos surtos da doença.
Para a utilização do software, o estudante precisou das ferramentas de inteligência artificial da Microsoft e do Google. A ideia é evitar a doença que, mesmo tendo tratamento, o sofrimento sendo evitado é muito melhor, muitas pessoas morrem todos os anos de malária.
“As crianças são as mais atingidas pela doença. Na África, a cada dois minutos uma criança morre. A gente não pode aceitar morte por uma doença que é tratável e evitável”, disse Louison Mbombo.
“Desde criança, sempre tive uma visão de mudar o mundo para melhorar. Já nasci com isso, com essa vontade de mudar o mundo. Não ficava confortável de ver tudo que está acontecendo, como problemas relacionados à desigualdade e às mudanças climáticas. Então, decidi tomar uma iniciativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas e abri a ONG no intuito de salvar vidas”, concluiu.
O jovem aluno, que é refugiado, chegou ao Brasil em 2013, deixando seu país devido a sérios problemas políticos na República Democrática do Congo.
Fonte: Só Notícia Boa