18 anos depois, médicos responsáveis pelo esquema conhecido como Máfia dos Órgãos foram libertados. Será que um dia a justiça será feita?
É muito triste saber que um filho passou pelos piores momentos na vida, uma angústia que o pai de Paulinho, um menino de 10 anos viveu sem que o pai, um analista de sistemas, Paulo Pavesi pudesse imaginar, embora tenha desconfiado do preço que o hospital cobrou pela internação. Então ele comunicou as autoridades responsáveis pela fiscalização do setor de saúde para verificar o que poderia estar havendo.
Quando isso aconteceu, o menino tinha sofrido uma queda do prédio onde moravam, a altura de aproximadamente 10 metros.
Não demorou muito tempo do menino internado, para que o hospital comunicasse aos pais a morte cerebral da criança. Diante da maior dor que um pai e mãe possam sentir na vida, a perda de um filho, os pais acharam melhor doar os órgãos do menino Paulinho para salva a vida de outras crianças.
O que aconteceu depois disso foi aterrorizante. Os pais do menino souberam que o filho não estava morto e que o laudo dos exames estava rasurado, assim os órgãos foram retirados da criança com ele vivo.
Se não fosse um caso tão grave e real, seria um filme de terror assustador.
Desde que esse horror aconteceu, o pais luta na Justiça para que os médicos responsáveis tenham prisão preventiva por terem participado de um esquema criminoso revoltante.
A morte de Paulinho aconteceu no ano 2000, há 18 anos o analista e sistemas está travando essa batalha. As investigações levou as autoridades a descobrir que outras vítimas também tiveram órgãos retirados e traficados.
Os médicos apontados foram presos e soltos muitas vezes. Para proteger a família o pai de Paulino se separou da esposa depois de ter sido ameaçado. Ele formou família com outra mulher e tem uma filha.
O pai de Paulinho contou em seu blog e no livro que escreveu, toda sua história, ele se considera “um exército de um homem só’.
“A tese apresentada pela defesa não me convenceu. Eles tinham plena consciência da ilicitude do ato. O único exame de arteriografia feito no Hospital Pedro Sanches e apresentado por eles à Justiça mostra, claramente, que havia circulação de sangue no cérebro do garoto o que comprova que ele não tinha tido morte encefálica”,
Por decisão da Justiça, os médicos envolvidos foram libertados em outubro.
Veja o disse um dos juízes;
Eles retiraram os órgãos do garoto enquanto ele ainda estava vivo”.
https://www.youtube.com/watch?v=tW0mU9H3c70